Sinopse

Nos dias de hoje, o desporto assume um papel de destaque na sociedade madeirense. No entanto, sabe-se que nem sempre foi assim. Parafraseando o atual Presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, “a fluidez que alimenta a memória mediática de curto prazo pode comprometer a memória histórica”, o que justifica que se recorde que a conquista da liberdade e da democracia em abril de 1974 foi o momento-chave da história do Portugal contemporâneo, abrindo portas para o processo autonómico da região que teve o seu início em 1976.

Com o fim do Estado Novo, houve uma democratização do desporto. O clima de liberdade permitiu a criação de novos clubes e associações e consequentemente uma maior participação da população, tendo sido registadas “lutas” em assembleias gerais de diversas instituições desportivas, no sentido da plena aceitação da participação das representações madeirenses nas provas nacionais regulares. Tirando partido da tardia construção do aeroporto, as últimas cinco décadas culminaram com a conquista de feitos internacionais ao mais alto nível. As vitórias alcançadas consolidaram-se com a principal conquista dos madeirenses, a autonomia política e administrativa.